A segunda noite da Moenda, ao meu ver, foi muito superior a primeira, em se tratando de qualidade. Músicas bem arranjadas e interpretações marcantes. A Noite começou com o show Pé no Estribo do Cristiano Quevedo, um dos melhores shows do estado atualmente. Repertório bem gaúcho e muito alto astral marcam o show desse amigo lá da primeira capital (além de contar com a competência do Gui Goulart e o Ceron na banda né?).
A primeira música a subir ao palco foi Geografia da Insônia, do Jaime Vaz Brasil com a interpretação da querida Adriana Sperandir. A Canção, muito bem arranjada, o que é uma característica do clã Sperandir.
Em seguida, Fernando Cavallieri apresentou a sua "Satélite". Uma canção, bem diferente do que estamos acostumados pros lados de "allá" além de ter sido executada somente em voz e violão, o que tambem não é muito costumeiro entre os gaúchos.
Minha amiga linda, Jú Spanevello, interpretou a quarta música da noite, De Arrepiar a Alma. A Canção, tem música do Piero com letra do Carlos Omar. Linda a música, muito bem executada e muito bem interpretada.
A quarta música da noite foi Elétrica, interpretada pelo Pirisca e pelo Érlon Péricles. Eu sou fã do Pirisca e considero o Érlon um dos melhores melodistas do estado, mas o "rock amilongado" definitivamente não é a minha praia.
O marido entrou em ação na quinta música da noite, A Pedra que Despencou. Não vou falar da interpretação do rapaz, me reduzo a dizer que a música foi a mais gaúcha no palco da Moenda. Letra de uma cooperativa de autores, Diego Muller, Sérgio Sodré e Cristiano Barbosa a música do meu primo Maurício Lopes (filho ilustre de Encruzilhada do Sul e da tia Margareth) e do meu excelentíssimo esposo.
A sexta música a subir ao palco da 24º Moenda da Canção foi A Lágrima do Palhaço. Muito bonita e muito bem executada, a música trouxe uma gurizada do Recife pra mostrar o seu talento nos pagos gaúchos. Me agradou muito a música e o visual de palco, a caracterização da intérprete, impecável.
Com letra e a interpretação sempre correta de Vinícius Brum, Cabeça foi a sétima música a subir ao palco. Com melodia de Tuny Brum, a milonga, bem arranjada, foi muito bem apresentada no palco da 24º MOenda da Canção.
A penultima música da noite me surpreendeu. Moleque com letra música e interpretação de João Corrêa, pra mim, foi a maior surpresa do festival. Ele, seu violão e o pandeiro de Luki Brow quebraram tudo no palco patrulhense. Um repente com tema social, muito bem feito.
E a segunda noite da Moenda foi fechada, novamente, com chave de ouro! Escritos no Muro Flutuante de Jaime Vaz Brasil com meus cumpadres Bosquinho e Maré foi maravilhosa no palco. O bandoniom do Magallanes, o baixolão do Guaraci (OSPA), os violões do Bosco e do Maré, teclados do Nilton Junior e o cajon do Mano Ayala (pai da Ana Carolina) e a interpretação do meu excelentíssimo esposo! Muito linda mesmo (e não tô puxando a brasa pro meu assado heim??).
O show de encerramento ficou com o espetáculo Exotique do Grupo Tholl, que dispensa comentários. Liderados por João Bachilli (e com meu primo Nicolas a frente), a trupe pelotense mostrou para o povo de Santo Antônio da Patrulha porque são considerados os melhores do país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário