OS FESTIVAIS: As primeiras 4 do O Rio Grande Canta o Cooperativismo

25 de setembro de 2010

As primeiras 4 do O Rio Grande Canta o Cooperativismo

Entonces..
A cidade de Santa Rosa recebeu neste sábado a primeira eliminatória do 4° O Rio Grande Canta o Cooperativismo.
Os jurados (com uma pequena mudança com relação aos que fizeram a triagem) escolheram três, das quatro músicas classificadas para a grande final em 10 de dezembro em Ibirubá. Uma das composições finalistas foi escolhida por voto popular.
A próxima etapa acontece no dia 29 de outubro na cidade de Rolante.

As composições classificadas para a grande final do festival foram:

ELOS DA CORRENTE

Letra: Wolmar da Costa Flores

Melodia: Cristiano dos Santos Rodrigues

Intérpretes: Nenito Sarturi e Leonardo Sarturi

IDEAL COOPERATIVISMO
Letra: Wolmar da Costa Flôres
Música: Jair Oliveira de Medeiros

Intérprete: Tuny Brum

UMA SÓ VOZ
Letra: Duca Duarte
Música: Cristiano Quevedo
Intérprete: Chico Saratt

DE CARREIRA ATADA (escolha popular)
Letra: Josué Fernando Scheffler
Música: Miguel Ângelo de Freitas
Intérprete: Luiz Carlos Glowascki

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"Um homem mostra quem é no rastro dos pés, atitudes e gestos..." (Rômulo Chaves).

"O tempo que nos consome não ha quem possa invertê-lo. Pesa nos ombros dos homens, tinge de prata os cabelos..." (Adão Quevedo)

"O homem branqueia a crina, por vezes perde os cabelos. Alguns, com manhas de sorro, vivem mudando de pelo..." (Batista e Muñoz)

"Ela de longe sorria para quem sonhava tê-la e no seu peito trazia o céu de só uma estrela. Ele sequer desconfiava entre suas nuvens de pó, que a estrela que lhe encantava era de um poeta só." (Carlos Omar Vilella Gomes)

"Eu bem sei das primaveras embora não veja as cores, aguçadas em meus sentidos e no vôo dos beija-flores..." (Caine Garcia).

"Vou sair em plena rua, e pintar no céu uma lua imitando o teu olhar...E, inspirada em teu perfume, até a roseira assume que te copiou por te invejar..." (Diego Muller).

"Sei que carrego um legado, de levar para o meu povo a verdade das toadas plantadas num verso novo..." (Fábio Prates)

"O mesmo peito que partiu, levando um sonho de amor, voltou perdido, sem rumo, cheio de mágoa e de dor..." (Gargione Ávila)

"Quando Patrício Laguna resolveu ser estrada, os olhos desta campanha choraram sem perceber, folgaram cavalos mansos, verteram sangas cortadas, se vai a história de um pago, que alguns nem vão conhecer." (Gujo Teixeira)

"Do concreto ao intangível, o poema vai ao muro, pleno de pampa e de mundo, solto às linhas do futuro..." (Jaime Vaz Brasil)

"Tenho algo de calandria, de badalo e de cincerro, com alma de Tiarajú e sangue de Martin Fierro..." (João Sampaio e Noel Guarany)

"Partió La Negra bendita, con su bombo a retumbrar, por la calle rumbo al cielo, tiene el viento a acompañar..." (Joel de Freitas Paulo)

"A mim me agrada esses "fundunço" cola atada, boca entaipada, reduto dos "pecador". Onde o chinedo faz a vida sem segredo e, sem ter medo vai vivendo por amor..." (Juca Moraes)

"...Por isso que o catre é mais que refúgio, dormir pra esconder a verdade calada. Sementes de sonhos, que trazem estes homens, por serem do campo, não vingam em calçadas" (Noé Cézar)